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Manuel Corullon

Designer, Artista, Engenheiro mecânico
Buenos Aires (1950)

Engenheiro, Manuel Corullon trabalhou muito tempo em diversos setores da construção mecânica. Atraído pelas artes plásticas, ele decide, no início dos anos 90, de consagrar-se mais especificamente à engenharia do design. Inicia-se um trabalho de fabricação de peças para outros designers.

“Com o objetivo de dar uma nova existência a produtos esquecidos, me dediquei na releitura de criações desenhadas no passado”explica. “Porque acho que algumas delas, pelo valor criativo magnífico que tem, não devem ser esquecidas”, acrescenta Manuel. A qualidade do seu trabalho, que ele mesmo qualifica de “artesanal,” é rapidamente destacado no setor do design brasileiro.
Começa então a criar suas próprias peças, com a vantagem de um conhecimento técnico muito forte. Manuel desenha móveis para lojas de moda, agências de publicidade ou administrações. Rapidamente, ele se interessa para a produção das suas criações à grande escala. São poltronas, estantes, luminárias, jogos, acessórios, e móbiles que qualifica de “esculturas interativas”.

Hoje, o trabalho de Manuel Corullon é duplo. Ele cria os seus próprios objetos, más se interessa também à releitura de objetos do passado, ou totalmente esquecidos, ou reduzidos a um simples esboço. Daí, ele trabalha em colaboração estreita com o criador da obra original.

O seu trabalho começa com investigações históricas, sociais e culturais importantes sobre o produto. Ele procura sintetizar o objeto, conciliando a função, o estétismo e o caráter útil dele, sem esquecer a dimensão humana e a adequação do objeto com o seu ambiente atual. É neste quadro que ele cria uma série de móbiles, uma homenagem ao Alexander Calder.