cama modulo com bandeja

Futon Company é slow design

Além de design sustentável, promovemos o slow design

A velocidade com que a sociedade vem se tornando cada vez mais consumista nos leva à refletir sobre nosso modo de viver. Dessa reflexão, nasceu o conceito do Slow design, teorizado em 2004 pelo universitário inglês Alastair Fuad-Luke.

Com produção nacional, baseada na qualidade e longevidade, com uso de materiais naturais, reciclados ou de origem controlada, a Futon Company é de muitas formas uma empresa Slow design.

Duda Porto Arquitetura, Casa Cor® 2017

O que é o Slow design?

O Slow Design se inscreve num amplo Movimento “Slow” que tem como preocupação principal a desaceleração global. Ao lado do Slow design, existem também o Slow Fashion, o Slow Life, o Slow Travel ou ainda o Slow Food que teve início em 1986.

Minimod de MAPA Arquitetura – Photo ©Leonardo Finotti

O cidadão consumidor

O Slow design propõe uma reflexão sobre os nossos hábitos de “cidadão consumidor”.

O objetivo é colocar, no centro das preocupações, o equilíbrio do Homem no seu meio ambiente. Isso em todas as etapas: da concepção ao consumo do objeto.

O alto consumo das nossas sociedades faz com que os meios ambientes tenham ciclos de regeneração cada vez mais curtos. Segundo a teoria do Slow design, o meio ambiente artificializado perturba nosso metabolismo naturalmente regulado com os ciclos da natureza.

Além disso, o presente exageradamente acelerado tira nossa atenção do passado, e pior, do futuro. Assim, não enxergamos a urgência do aquecimento global e suas consequências a meio prazo.

Consumir menos e consumir melhor.


A solução é uma mudança dos nossos hábitos, tanto no quantitativo quanto no qualitativo. É o fundamento do Slow design: de-crescimento do nosso ritmo de consumo (MENOS), junto com uma melhoria da nossa forma de consumir (MELHOR).

De certa forma, o Slow design promove a lentidão, em oposição à velocidade de nossas sociedades altamente industrializadas.

O design “slow” da Futon Company

O conceito de Slow design define todas as etapas de criação e fabricação que rompem com a lógica do consumismo.
O objetivo é criar objetos e móveis com processos que incentivam a diminuição de recursos humanos, econômicos, industriais e urbanos.
Portanto, ele se baseia na:
– valorização de processos artesanais;
– utilização de matérias primas regionais e produção local;
– reciclagem;
– extensão da vida útil do produto.

No Minimod (MAPA Arq) – Fazenda Catuçaba

A valorização dos processos artesanais e o “handmade”

As coleções Futon company tem como ponto de partida produtos milenares, tais como o futon e o tatame, porém com releitura moderna.

Nossa produção semi-industrial tem processos artesanais nas suas etapas, mas com meios de produção modernos. Em nossos ateliês, o “handmade” é muito importante e valorizado. O manual é padronizado nos mínimos detalhes. É a garantia de uma produção rigorosamente uniforme nos critérios de qualidade, na composição e nos acabamentos.

Ateliê Futon Company

Breve História do futon

O futon tem sua origem na Ásia. A cerca de mil anos atrás, seguindo a rota da seda, o futon ganhou o Japão para ficar. Foi somente nas décadas de 1970 e 80 que o futon apareceu nos Estados Unidos e na Europa. Sua versatilidade conquistou o Ocidente.

O futon que produzimos hoje é um futon moderno. Ao lado do futon tradicional 100% de algodão, desenvolvemos futons mais adequados a nossas vidas modernas.

Porém, todos os nossos modelos de futons permanecem “slow” por definição.

Coleção Petit Futon by Futon Company

Futon e tatame: produtos slow

Aos recheios de algodão cardado de origem brasileira, acrescentamos espumas bio de alta resiliência, também de fabricação nacional.

A fibra de coco que entra na composição dos modelos Confort tem procedência brasileira. Nosso futon é moderno, pois não precisa de muita manutenção. Porém sua fabricação prossegue ainda hoje de forma manual, repetindo os mesmos gestos de mais ou menos dez séculos atrás.

Da mesma forma, nosso tatame tradicional perpetua um savoir-faire ancestral. A palha é compactada e o revestimento é de junco de arroz tecido em teares semi-artesanais. As faixas são costuradas a mão ou à máquina (linha Basics).

Claro que, ao lado do tatame tradicional, desenvolvemos modelos mais elaborados, como o tatame Tech. Adequado aos ambientes mais úmidos, como se encontram em nossas regiões, o tatame Tech tem miolo de EVA nacional.

Outros exemplos são as luminárias de papel washi, com produção assumida no Brasil por um mestre de origem japonesa.

De papel vegetal assemblado a estruturas de bambu, as luminárias das nossas coleções Folio e Nubo são como lampiões japoneses: fabricação 100% manual com design contemporâneo.

Ambiente de tatames para Petit Futon ©Futon Company

Matéria prima sustentável regional e produção local: o eco-design


A nossa preferência vai para o uso de matéria prima sustentável local, com fabricação e transformação regional.
A consequência imediata é a redução da pegada de carbono de cada produto da Futon Company. Assim, nosso foco é diminuir o impacto da nossa produção no meio ambiente.

Sofá Moov revestido de Ecolona – ©Futon Company

Nosso reciclado também é reciclável


A alta taxa de reciclagem da maioria dos nossos produtos completa a definição do conceito de ecodesign ou design sustentável.

Não somente nossos produtos são recicláveis, mas introduzimos um tecido 100% reciclado.

Nossa coleção de Ecolona® é composta de matéria prima reciclada. Do fio da tecelagem, 70% é proveniente da reciclagem dos resíduos de tecidos de algodão limpos da indústria têxtil nacional. Os outros 30% são de pet, ou seja, garrafas de plástico recicladas.

No processo de produção da Ecolona®, as sobras da indústria têxtil são triadas por cor. Esses retalhos de algodão são triturados para produzir um novo fio, já na cor do tecido. O pet entra na composição desse fio retorcido, para dar maior resistência.

Esse processo sustentável dispensa a etapa de tingimento do fio, custoso em água e produtos químicos.

Detalhe da almofada Diams de Ecolona – ©Futon Company

Componentes e produtos sustentáveis


Palha de tatame, papel de luminárias, espumas bio, algodão dos enchimentos, madeira plantada controlada e fibras de pet, a maioria dos componentes do produtos Futon Company são sustentáveis.

Nossos ateliês de produção não usam água e nosso lixo é limpo, com reciclagem sistemática dos resíduos. A sobra das espumas bio dos futons é picotada para compor o enchimento dos nossos pufes. O algodão que sobra é reprocessado em manta. Os retalhos de tecidos, quando não reciclados internamente, vão para ONG.

Cabana Chic da Casa Vogue na Revestir 2016 – Photo ©Andre Klotz

Slow design é design durável

O fator de durabilidade também é prerrogativa do Slow Design.

O conceito de design durável implica o ecodesign: redução da “print foot” de carbono, graças à produção local, distribuição nacional e respeito ao meio ambiente.

Mas não há design durável sem produtos duráveis. Em outros termos, o slow design pede a fabricação de produtos longevos, de qualidade e feitos para durar.

Na Futon Company, qualidade é o carro chefe da nossa fabricação, ao lado do conforto, da praticidade e da durabilidade.

Por isso, nós privilegiamos as madeiras maciças aos compensados na produção dos móveis: nossos sofás, sofás-camas de madeira, camas, mesas ou prateleiras.

Nossos móveis podem ser montados e desmontados a vontade e de forma fácil. Não são “móveis de consumo”, que são jogados no lixo depois da primeira mudança, pois quebram na segunda montagem!

Paulistano Office Giratória – Photo ©Objekto

Da mesma forma, a linha de Design Assinado tem como foco a hiperextensão da vida útil de cada produto. Em parceria com a Objekto, Paulistano, FDC1, Eclipse, Peg Lev etc… são produzidos uns no Brasil e outros na Europa, porém sempre com a mesma preocupação.

São móveis e objetos feitos para passar de geração em geração. A preocupação não é o tempo de produção mas sim, a fabricação de objetos atemporais.

Os produtos longevos, ou seja, feitos para durar, vão ao contrário do Consumismo. Portanto, eles são apropriados a um modo de vida desacelerado.

Conclusão: o futuro é slow!

Com a globalização do mundo e a velocidade da informação, as modas são uniformemente planetárias.

O paradoxo é que o Marketing, com ajuda de truques e rastreamentos cada vez mais finos de nossos hábitos, nos dá a ilusão de preencher nossos desejos individuais pelo consumismo acelerado.

O verdadeiro questionamento é entender se nossos desejos são individuais ou individualistas.

Hoje, mais que nunca, tornou-se urgente que cada um de nós apreenda o mundo não como indivíduo mas com um olhar global de cidadão do planeta.

Longe de ser uma utopia, o Slow Design aparece como um contrapeso necessário à velocidade do mundo atual. Tanto para designers e fabricantes, como para os consumidores, é uma alternativa à “mass-customização” que prevalece hoje no mundo. Adquirindo um produto da Futon Company, você pode, além de uma atitude de consumidor responsável, praticar o slow design.

Sofá Moov ©Futon Company

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